31 de dezembro de 2008

Feliz 2009!!!


Wow, daqui a pouquinho já é 2009!

Apesar da crise que pegou muita gente de calças curtas da metade do ano para cá 2008 não foi um ano ruim. 

Os republicanos perderam a eleição nos Estados Unidos...

O Brasil ganhou a primeira medalha de ouro olímpica na natação...

As mulheres brasileiras deram show nas olimpíadas...

Tanta criança nasceu... Só aqui no Japão, umas três mil!!!

Eu vi a Sheryl Crow de novo!

Viajei, passeei, tive um teto, comida, companhia...

Trabalhei adoidado, mas faz parte desse mundo... Trabalhei tanto que não tive tempo de pensar em bobagem, nem ficar doente, e nem pra falar mal dos outros (que pena... hahahaha)

O clima tá mudando... Agora somos todos paulistanos, é sempre uma surpresa... :)

Meu sobrinho Lucas completou uma década!!! Ainda lembro como foi segurá-lo pela primeira vez...

Mantive a minha rede de amigos pelo globo...

Vi, bons filmes, li bons livros, ouvi boa música... Não estamos totalmente perdidos...

Essa lista pode aumentar, mas tenho que me arrumar porque o novo ano está chegando...

Espero que assim seja, em 2009, muitas boas surpresas, e um aperto no sapato aqui e ali porque só assim a gente aprende e depois lembra...

Feliz 2009!!!! 







23 de dezembro de 2008

banzai!

Hoje é aniversário do imperador do Japão e feriado nacional.

Vinte e cinco de dezembro é dia normal.



O imperador é mais importante que o Cristo!!!!

Banzai!

20 de dezembro de 2008

Sheryl Crow in Tokyo!!!!


Wow, depois de 4 anos, finalmente voltei a ver um show da Sheryl!!!!

Meu assento não poderia ser pior, na última fileira do terceiro andar!!!! Ainda bem que o lugar era pequeno, para 3000 pessoas, e o som era muito bom. E, para falar a verdade, a vontade de ver era tão grande que nem me importei com esse detalhe...

Eles tocaram 19 músicas! Lavei a alma...

Mas me deu uma vontade de voltar a viver em LA... só pra poder ir a mais shows. Aqui dá um trabalho...

futuro

Final de ano... outra vez! É impressão minha, ou ele estão chegando cada vez mais rápidos! Meu Deus, ciao 2008!!!! Quando era criança fazia as contas de quantos anos teria no ano 2000... hehehe quanta ingenuidade...

Bom, mas por estes dias fui entrevistar uma taróloga. Pedimos as previsões para o próximo ano. Em tempos de crise, aumenta a fé em tudo, Deus, pai de santo, vidente, até político ganha crédito, tamanha a vontade de ter esperança. hehe

Logo de cara a mulher me convenceu que era boa. Fez uma "brincadeira" para descobrir minha personalidade. No primeiro número, ela disse: "você é intelingentíssima". Nossa, na mosca!!!! hahahahahaha Mas depois ela deu uma bola fora. "Você é tão quietinha, mas as cartas indicam uma faladeira". Imagina, eu, matraca???? Que é isso!!!! hehehehe

As previsões? Ah, assista ao jornal IPC, no dia 2 de janeiro... hahahahaha

28 de novembro de 2008

cultura inútil


A arte de escrever bem ("shodo"), assim como muitas outras tradições milenares, estão caindo em desuso. Os jovens japoneses não ligam mais para essas "futilidades". Cada passo, na cultura oriental, é meticulosamente preparado. Todos os gestos são propositais. Não há espaço para o improviso. Há técnicas. Há seriedade. Há leveza, beleza, razão... Se continuar como vai, virarão pinturas em muros de cavernas, quadros em museus empoeirados, coleções particulares para relembrar o passado...

Em uma nota mais alegre, sabe como se diz "pincel" em japonês? "Fudê" hahahaha E eles ainda querem que a gente leve a sério...hahahaha




aí vai 2008...


Coitado! Até o Papai Noel teve que embarcar nessa história de 100 anos de imigração!!!!

Graças a Deus o ano está acabando e vou parar de falar do centenário!!! Esse ano, tudo teve a ver com a data. Uma celebração mais chinfrim que a outra e muita criatividade para escrever matérias sem parecer a mesma...

Sem contar que os japoneses, compreensivelmente, não têm muito orgulho desse tempo, afinal eles passavam por uma crise violenta que acabou levando muitos dos seus cidadãos a viver em outros países...

Não tô desmerecendo a importância histórica, política, financeira e etc... Acho mesmo que é um marco que merece holofotes e serpentinas... Mas o gás tá acabando... hehehe

Não vejo a hora de voltar ao tema predileto dos japas nos últimos anos: o tal de tabunka kiyosei, ou intercâmbio multicultural! hahahaha  O divertido é que eles falam em "multiculturas", mas quase sempre a platéia e os palestrantes são todos japoneses. As raras exceções de outras partes geralmente estão bem inseridas no sistema nipônico e falam muito bem o "nihongo"... Pensando bem, isso é triste hahahaha


15 de outubro de 2008

dia dos professores...

Magistério, ô profissãozinha difícil!  :0 

No meu tempo, eu lembro que ela era muito respeitada, ainda. Mas agora vejo a educação cada vez  mais destratada, desprezada, humilhada. O salários são uma vergonha. Os horários impossibilitam o reaprendizado, o cuidado necessário. Muitas escolas visam, pura e simplesmente, o lucro e o proveito máximo dos professores, deixando de lado a preocupação com a qualificação, exigindo apenas resultados. As escolas públicas são uma vergonha...

Mas esse problema, infelizmente, não é um "privilégio" dos brasileiros. Em países do primeiro mundo a situação não é muito diferente, há diferenças, óbvio, mas o tratamento dos nossos educadores é muito semelhante. 

Nos Estados Unidos, estudei em uma "faculdade da comunidade" (comunity college), que é o ensino superior à disposição dos que não conseguiram notas suficientes para entrar em uma grande universidade, ou mesmo daqueles que nunca frequentaram os bancos da escola. É melhor do que nada, uma oportunidade para que todos possam concluir os estudos, uma vez que é convenientemente barata aos cidadãos americanos. Muitos estrangeiros passam por estas faculdades por um ou dois anos para pleitear uma vaga nas universidades (lá não há vestibular, somos "aceitos" mediante as nossas qualificações). Meus colegas de classe, em sua maioria, eram trabalhadores e acredito que muitos não tenham terminado o ensino médio. O nível era baixíssimo. Uma tristeza. Isso é fruto do sistema de ensino, que permite aos alunos escolher as matérias que querem estudar. Isso tudo, claro, generalizando porque senão ficaríamos aqui uma vida inteira discutindo todos os pormenores.

O que eu achava interessante é que os alunos podem marcar hora, fora da aula, para falar com os mestres, pedir conselho, dirimir dúvidas. Os professores têm um escritório e não dão aulas o dia todo para ter tempo. Essa é uma das diferenças com o nosso Brasil. Mas não via meus colegas se aproveitando desta oportunidade. E o progresso deles era lento e praticamente infrutífero... A meu ver, o problema vinha da base...

No Japão, os pequenos também sofrem. No ensino fundamental todos passam de ano, o que importa é a idade e não o conhecimento ou a falta dele. Para entrar nas escolas de ensino médio públicas há uma seleção por meio de provas, uma espécie de vestibular. A menos que a família esteja muito interessada, as crianças passam os anos sem se empenhar e, quando cobradas, não dão conta do recado. Aos que não são selecionados restam as escolas privadas, caríssimas. A cada ano cai o número de estudantes nos colegiais e mais ainda nas faculdades. Tudo isso, claro, a grosso modo.

Os pais brasileiros aqui no Japão parecem ver a educação como uma despesa e não um investimento e isso dificulta o incentivo aos interessados.

O ensino na Europa, de um modo geral, parece ser melhorzinho, mas não tenho muito como avaliar. Acompanho os meus sobrinhos, que estudam na Holanda, e me parece que há um esforço grande para que aprendam. O que parece comum na Europa é o interesse da família. Existe uma preocupação desde muito pequenos sobre o futuro, sobre qual escola as crianças vão frequentar amanhã. Tenho amigos jovens na Inglaterra, França, Alemanha e Áustria que são capazes de discutir os mais variados assuntos e aparentam ter senso crítico.  Em 1999, portanto antes da União Européia, viajei de trem por 16 horas com uma professora italiana de ensino fundamental. As queixas dela me pareceram muito familiares: salário baixo, excesso de alunos e trabalho. A Itália enfrentava sérios problemas financeiros na época.  Isso, generalizando.

O que estou tentando é ilustrar a grande questão do nosso tempo. No terceiro milênio, essa crise mundial, para mim, é fruto de uma só desgraça: o descaso com a educação.

A democracia absoluta só será possível quando todos tivermos a mesma oportunidade de pensar, criticar. Os jovens de hoje parecem nem ter opinião! (para o que interessa e não qual cantor de hip hop é mais popular) Não sabem decidir se gostam mais de português ou matemática! Que dirá escolher um prefeito, um senador, um presidente!

Cabe aos adultos guiar os caminhos que vão levá-los às suas próprias escolhas e não ao que é generalizado. O mundo é uma massa que se espreme para andar na mesma estrada enquanto as outras vias ficam abandonadas. Com tantas opções, o mais "fácil" é o rei da parada...

Cabe implorar aos distribuidores de conhecimento que não desistam dessa batalha quase perdida... Por mais que pareça injusto. Por piores que sejam as feridas. Os livres-pensadores são a solução dessa guerra miserável.

Nossa, comecei pensando em uma singela homenagem! hahahaha

Mas é melhor parar por aqui, que isso já está virando tese!

Viva os professores! Hang in there! Gambatte! Seja o que Deus quiser... hehehe


  

    

3 de outubro de 2008

ping-pong a la matrix


Olha só que vídeo engraçado... Me mandaram por e-mail, parece que saiu em uma tv japonesa. Nossa, super-informativo hahahaha Acho que vou estudar jornalismo.

Bom, o que interessa é que o vídeo é "porreta" hehehe


2 de outubro de 2008

uma década





Dia 26 meu sobrinho Lucas fez dez anos!!!  Olha só que coisinha linda! E agora é esse menino sério, de óculos!

Puxa, como o tempo passa...

Isso também quer dizer que já faz quase uma década que deixei o Brasil...

Talvez seja hora de voltar?



ironia

Para quem ainda não havia entendido o sentido desta palavra, aí vai:

"Presidente Lula assina acordo ortográfico"


hahahaha

26 de setembro de 2008

a (i) responsablidade da notícia...

Há alguns dias li uma manchete na Folha online que me deixou preocupada. Era mais ou menos isso: "Americanos expulsam embaixador da Bolívia". Ora, para quem não está acompanhando a zona que acontece por lá neste momento e já não morre de amores pelos Estados Unidos, a notícia é, no mínimo, tendenciosa. E perigosa. 

Por quê? Porque o ato foi uma retaliação ao governo boliviano que expulsou o embaixador americano. Lei da reciprocidade. Expulsou o meu, expulso o seu. Pura e simplesmente. Sem entrar no mérito de quem tem razão neste conflito, a manchete é irresponsável. E esta não é a função do jornalismo. 

Enfim, a mídia hoje ganhou tanta importância que nos guia, manada de apressados tentando terminar o dia, cegamente. Muito apressados, lemos tudo muito rápido, engolimos informações subliminares que prejudicam o nosso bom senso. E eu falo isso como jornalista. 

São tantos os casos em que o sensacionalismo determina os culpados antes que sejam examinados todos os fatos que nem preciso citar exemplos. Falo isso como leitora.

Não faz muito tempo, vi vários carros de polícia correndo com sirenes ligadas. Eram mais de dez! Fui atrás, verificar se havia notícia. Os carros estacionaram em uma rua  em que vivem muitos brasileiros. 

Já havia uma pequena multidão observando o entra e sai em um apartamento. Uma mulher vem, cercada por policiais e gente estranha, falando em voz alta. Parecia indignada e ouvi o seguinte: "O que ele está pensando? Filha minha, não! Eu sempre achei que ele queria alguma coisa com ela!" 

Alguns vizinhos se agrupavam perto de onde eu estava e os comentários eram mais ou menos assim: "Nossa, o fulano, quem poderia imaginar? Parecia tão bonzinho". O julgamento havia começado. E terminado. Veredito final, o rapaz era "o estuprador". 

Encontrei um pastor evangélico que conheço de outras matérias e fui perguntar o que acontecia. Ele me informou que a mãe chegou em casa e não encontrou a filha. Daí dirigiu-se à casa do "estuprador" e encontrou a filha "desmaiada" e sem calças na cama do rapaz. A menina disse à mãe que "não sabia como havia parado lá e que havia tomado um suco". A mãe imediatamente chamou a polícia e afirmava que a filha havia sido dopada. Crime contra menores, principalmente sexuais, são muito graves aqui no Japão, daí a quantidade de policiais.

Um rapaz saiu do apartamento do "estuprador" acompanhado de um policial. Parecia muito bravo e, quando me viu, ameaçou quebrar a minha câmera. Eu disse que não queria prejudicá-lo e desliguei o aparelho. Eu me identifiquei e disse que não estava contra ele, mas queria entender o que estava acontecendo. Ele se acalmou e me contou que "a menina veio transar com o meu irmão, a mãe descobriu, e agora está dizendo que não sabia de nada". 

Um policial saiu carregando uma caixa de suco e um copo. Em seguida, a menina, com cara de sono, saiu do apartamento e entrou em um carro da polícia. Foram todos para a delegacia. O suco seria testado e o casal, examinado.

Meu sexto sentido dizia que a história estava mal contada. Falei com alguns adolescentes que deram risada porque a "estuprada" era bastante conhecida pelos meninos! Alguém afirmou que ela "havia transado com todos da escola". 

Às vezes a má fama pode trazer muitos problemas de antemão. Eu não posso afirmar que ela não poderia ter sofrido uma agressão. Acho perfeitamente possível, mas havia muitos furos nessa história. O que ela estava fazendo na casa do rapaz? Em plena luz do dia ela teria que ser carregada e, pela quantidade de pessoas observando a movimentação, seria difícil que alguém não notasse. Como a mãe sabia exatamente onde ela estava?

Alguns dias depois os resultados dos exames não indicavam qualquer substância estranha no suco ou no casal. Tudo indica que a menina preferiu continuar a farsa a enfrentar a ira da mãe. 

Mas o dano já havia sido feito. O rapaz já havia ganho fama. Fosse ou não culpado.

Pensei em dar a "notícia" completa, até o final, para alertar os meninos. Por exemplo, o que teria acontecido se eles tivessem se drogado antes de transar? O menino, certamente, seria condenado como estuprador! Mas o meu medo foi dar "idéias" às meninas mais "espertas" que poderiam criar esse tipo de situação para prejudicar algum rapaz deliberadamente. Isso é perfeitamente possível. Sobretudo aqui, onde a noção de certo e errado é muito obscura.

O peso da responsabilidade me fez arquivar a notícia. Às vezes, é melhor não tornar público e é melhor cuidar para que as manchetes sejam chamativas, mas não flamejantes.


 

16 de setembro de 2008

Indiana Jones japonês!



Olha só o que eu encontrei, o Indiana Jones japonês!!!! hehehe Ele é o senhor Yoshihiko Yamaguchi, antropólogo e biólogo que passou os últimos 30 anos indo  e vindo a/da Amazônia.

Ele colecionou mais de 25 mil artigos amazonenses durante este período de tempo e trouxe tudo para o Japão! Algumas peças não são mais encontradas no Brasil! Quando perguntei de que forma ele adquiriu os artigos ele respondeu "por meio de troca e presentes". Brinquei e disse: "por espelhinhos"? Ele falou todo sério que trocou por ferramentas, como facões e enxadas... 

O senhor Yamaguchi colocou tudo em um museu, na província de Yamagata, e pretende emprestar para a cidade de Oizumi, um pouco de cada vez, para que japoneses passando por aqui possam apreciar o trabalho dos nosso índios! Ah, os brasileiros também serão bem-vindos e poderão ver o que nem tem mais no nosso próprio país!

Eu admiro a paciência e o trabalho dele, nada contra pessoalmente, mas o descaso das nossas autoridades é impressionante! 

5 de setembro de 2008

Sado




O pessoal da ilha é muito legal, inclusive os brasileiros. Essa turma estava numa barraca de churrasco grego! Trabalham e se divertem juntos! A maioria não quer mais sair de Sado.

Essa é a balsa que me levou de volta pra ilha principal. Vai e volta cheia de carros, caminhões, gente... como é que pode? como é que não afunda? acho que deveria ter prestado mais atenção nas aulas de física... hehehe

A viagem é longa e cansativa, mas é tão bom ver o mar...


Olodum e Kodo




Fui ao Festival (Earth Celebration) porque neste ano o convidado especial era o Olodum. Os caras são muito gente fina. Ficavam zanzando pela cidade e era difícil não notar uns "negões"gigantes  andando pra lá e pra cá hahahaha

A Ilha tem um grupo de wadaiko (tambor japonês) conhecido mundialmente chamado Kodo (leia-se kodô). Os caras são feras. Essa foto de cima é de um senhor mandando bala no tamborzão. Reparou no figurino do moço? Pois é, quase pelado. Os japoneses têm uma frescura com mulheres vestindo camisetas sem manga e decotes, mas homem andando com uma fitinha não tem problema! hahaha É normal ver um monte deles nos festivais de verão (matsuris). 

O Olodum tem dois cantores principais, esse aí é o Germano, uma figura! Ele chegou e botou todo mundo pra dançar. O público inteiro ficou de pé quando ele gritou "odorimashô", que quer dizer, "vamos dançar"! Os brasileiros pularam pra frente e os seguranças tiveram um trabalhão pra conter a multidão. Achei que o povo ia invadir o palco... Detalhe, o festival acontece há 21 anos e o público sempre permanece sentado. Não levantam nem pra aplaudir no final... É divertido ser brasileiro...   :0)


vida de repórter 2...





Bom, nem sempre tudo é ruim... Fui cobrir um festival lá na ilha de Sado, província de Niigata. Foi bom ir lá e, pra variar, não fazer matéria de terremoto...

A ilha é linda e os japoneses de lá são melhores que os outros... hahahaha Sabe aqueles velhinhos que adoram bater papo e saber tudo da sua vida? Mesmo que você tenha aquela dificuldade bestial pra se comunicar? Pois é, senti esse clima...

Pena que não deu pra passear, apesar de ter ficado por lá por quatro dias... 

A primeira foto é de um passeio turístico tradicional. A gente flutua por uma tina!!!  Veja uma típica senhora japonesa, chapéu e luvas para não se queimar. O chique é ser branquinha... E elas são tão magrinhas e pequenas que eu fico me sentindo um Guliver! Eu, imagine só!!!

A segunda é da senhora que tirou a primeira, da outra tina. Não é uma graça? São tão conversadeiras, devo ser parente... hehehe

E, por fim, comi esses moluscos aí... coisa de turista. Aqui se chama "sazae". Tem uma ponta esverdeada meio amarga, mas o resto é bem parecido com escargot. Borrachudo... 


4 de setembro de 2008

vida de repórter...





Depois da chuvarada que caiu por estas bandas na semana passada, fui fazer uma matéria no meio de uma montanha, a tal Gyodo-san, em Ashikaga!  Tá vendo essa "cachoeira"? Pois é, isso era a água escorrendo lá de cima!

A placa mostra onde eu estou, no estacionamento, e o templo onde seria realizado um festival de música, bem no meio... Ser analfabeto é uma tristeza! Eu não tinha idéia da distância, mas tinha que chegar lá! 

Viu a escadinha? Era só o comecinho, fui me embrenhando pela mata carregando tripé, câmera, acessórios... deixei o guarda-chuva, melhor morrer de pneumonia que carregar mais coisas... Fui subindo, subindo, subindo, a mata foi fechando, ficando meio escuro, o barulho da aguaceira escorrendo não me permitia ouvir mais nada e eu morrendo de medo de cobra, macaco, sei lá o quê nessa selva... 

Fui suando e desidratando, acabei botando tudo pra fora antes de chegar ao tal templo.... A altitude também não ajudou em nada. Lembrei do monte fuji!!! Pensei, putz, hoje eu morro! Olhava pra cima e só via mais escadas, lamacentas, esverdeadas, encharcadas... Tive pavor de escorregar e cair. Empunhei o tripé como uma arma, olhando para todos os lados, para cima e para baixo, ficando mais zonza... 

Passei por um casebre e tive dó de quem mora ali, nem sinal de vida... Fui subindo mais um lance de escadas quando uns cachorros apareceram. Não conseguia nem correr. Subi até o topo e um maldito cachorro veio atrás! Exausta, encostei o tripé no chão, no jeito, caso precisasse usá-lo, e coloquei a sacola com os acessórios entre a fera e eu. Ele ficou cheirando, ladrando e arreganhando os dentes. Minha raiva era maior que a dele, se atacasse seria melhor me matar, senão ele com certeza levaria a pior!

Aí apareceu um velhinho. Devia estar dormindo. De olho no cão, perguntei ao homem onde era o templo. Ou minha voz tinha acabado ou ele era surdo. A cachorrada gritando, eu achando que estava berrando, aquela mata fechada... Repeti minha pergunta e ele foi recolhendo os cachorros, não sei quantos tinha, estava preparada para enfrentá-los não importava o número. 

Fui descendo e o cachorro respeitou a minha cara de ódio, foi na frente, abanando o rabo e de vez em quando me ameaçando. O velhinho prendeu os cachorros, que finalmente se calaram. Queria sentar, tomar água, respirar... consegui me fazer entender e ele me disse que o tal Join ji era lá mesmo! Só então notei um enorme sino na frente da casa! Era lá, mas o festival havia sido cancelado porque havia muita água impedindo que se puxassem os cabos de energia! (pelo menos foi o que eu entendi)

Queria sentar e chorar lá mesmo, mas estava tudo enlameado. O homem chegou a me mostrar o "palco" e eu só queria soltar uns palavrões.

Agradeci e imediatamente comecei a descer, temendo que ficasse muito escuro e mais perigoso. No meio do caminho, botei tudo pra fora de novo, pelo menos o que restava...

O lugar era tranquilo, bonito, mas eu tinha sede e não me atrevi a beber aquela água que jorrava aos montes. Também não me agradava estar lá sozinha, e se eu desmaiasse? A sensação, pelo menos, eu tinha. Dramática, imaginei um helicóptero resgatando o meu corpo inerte dias depois, em parte comido por bichos, só reconhecível pela arcada dentária.

A imagem me apressou e consegui chegar ao estacionamento. Quando terminava de guardar o equipamento, um carro se aproximou. Uma senhora parou e ligou para alguém. O que será que ela queria num lugar tão ermo? Estaria ela encontrando o seu amante? Achei graça imaginando ela com algum velhinho, coisa antiga, separados pelos costumes da sua época, mas ainda apaixonados, obrigados a casamentos falsos em nome das tradições. Isso que dá gostar tanto de literatura... Me aproximei e fiz sinal para "falar", perguntei se ela iria ao festival, disse que não, então eu fui embora. 

Parei um pouco para tirar fotos e logo a mulher me alcançou. Achei que ela vinha atrás de mim... seria ela da yakuza? E se ela foi lá jogar algum corpo? Ai, meu deus, e agora? Eu vi seu rosto, seu carro... Pisei no acelerador e voei nas curvas. Virei na primeira rua e ela seguiu reto... acho que ando vendo muitos seriados policiais... hahaha  

Finalmente cheguei a um combini. Água engarrafada, pelo amor de deus! Peguei um chá gelado também. Ainda dava tempo de cobrir um "carnaval" para japas na minha cidade... 

 

29 de agosto de 2008

pinhão!!!


Ganhei pinhão de novo este ano!!!! A vontade era tão grande que só deu pra tirar fotos das cascas hehehehe

Hmmmmm... 

Olimpíadas de Pequim

Bom, só pra encerrar esse assunto...

As Olimpíadas, este ano, pra falar a verdade, decepcionaram um pouquinho. Tá certo que o que vale é competir, mas a gente sempre espera as medalhas...

O Brasil tem um potencial fenomenal super mal-aproveitado. Temos condições de ser um dos cinco melhores do mundo, tenho certeza, mas falta incentivo para os esportes amadores. A maioria dos nossos atletas luta com recursos próprios e muita força de vontade. No mundo atual, isso é muito pouco. Precisamos que o governo tome vergonha na cara e passe a investir nas bases, crie condições para que os nossos melhores atletas possam brilhar lá fora... 

Bom, o futebol masculino decepcionou de novo. Pô, perder pra Argentina! Podia ter perdido pra seleção da Bielo-rússia, mas pra eles não, né? Como diz o meu amigo Toni, "vou falar nada"...

Alguns dos nossos campeões mundiais sentiram a pressão e o peso da competição mais importante do mundo e não conseguiram chegar ao pódio. O hipismo não conseguiu nenhuma medalha desta vez. A vela não trouxe nenhum ouro! E o vôlei masculino revelou na quadra os desentendimentos dos treinos, uma pena para um timaço que é muito competente, mas estava emocionalmente abalado.

A vela conseguiu uma de prata e uma de bronze... O futebol feminino fez uma grande campanha, mas perdeu a final para as rivais americanas... As duas duplas masculinas de vôlei de praia ficaram em segundo e terceiro... O judô masculino faturou mais três de bronze... 

Mas vamos ao que interessa. As mulheres! A aposta nas atletas brasileiras começou há bem pouco tempo e já trouxe resultados amplamente positivos. Foi a primeira vez que mulheres ganharam medalhas no judô, na vela e no tae kwon do. Também foi a primeira vez que elas trouxeram o ouro nas provas de salto em distância (Maurren Maggi) e no vôlei de quadra! 

E claro que a gente tem que falar do Cielo. Duas medalhas, primeiro campeão olímpico da nossa natação, um esporte que vem se destacando à medida em que se torna mais conhecido com os grandes atletas. Primeiro o Ricardo Prado, depois o Gustavo Borges, o Xuxa. Esse ouro com certeza vai inspirar muitos meninos a cair na piscina e vai mostrar resultados em um futuro bem próximo...

Espero que o apoio aos esportes "amadores" aumente para que a gente vá com muito mais força para Londres!

 

18 de agosto de 2008

Ouro!


Saiu o primeiro ouro do Brasil nessa olimpíada! Cesar Cielo Filho, faturou os 50 mts freestyle da natação! É também o primeiro ouro olímpico que a natação brasileira ganha.  

Nessa cobertura da BBC, de Londres, fiquei indignada com o preconceito dos comentaristas. Primeiro eles praticamente não falam sobre o Cielo, ficam babando pelos outro sete competidores e só falam en passant que o brasileiro fez o melhor tempo na classificação geral, como se isso tivesse sido um acidente! Não bastasse isso, ele também bateu o recorde olímpico com esse tempo!!!

Depois, eles ironizam e debocham da torcida brasileira que dá como certa a vitória do Cielo. Até dão risadas! Como se nós, brasileiros, fôssemos uns sonhadores retardados!

E pra terminar eles dizem que foi um choque tremendo ("a huge, huge, massive shock")!!! O cara fez o melhor tempo, bateu o recorde olímpico e a vitória dele é surpreendente???? Para quem??? 

Às vezes dá uma vergonha ser jornalista!!!!

Para arrematar eles ainda comentam que talvez não fosse assim tão surpreendente já que ele havia feito o melhor tempo... Ai.... Atestado de quê mesmo????

  

15 de agosto de 2008

outro do fujikyu


Eu tenho pavor de perder o controle e não entendo como é que as pessoas podem se sentir tão atraídas por esse tipo de diversão... Esse discão vai girando, girando, subindo, virando... coisa de doido! As pernas ficam lá, balançando, o corpo chacoalhando, desafiando a lei da gravidade... Eu acho que não me jogaram pro alto quando era criancinha...

Essa montanha-russa do fundo é pior ainda, não dá nem pra filmar. Dá tanta cambalhota que a gente fica enjoada só assistindo. Acho impressionante que não distribuam saquinhos na entrada do "brinquedo".  hahaha


+ fujikyu


Esse aqui eu fui, com capa de chuva! É muito gostoso, sobretudo com esse calor infernal que todo verão quase mata todo mundo... Ele é apropriadamente chamado "tsunami", você viu o tamanho da onda? 

fujikyu



Ontem fui a um parque de diversões, o Fujikyu. Ele é conhecido pelas montanhas-russas "animais". O bicho é feio e eu, medrosa das alturas, não me arrisquei nas mais radicais...

A primeira foto é uma geral do alto da roda gigante, lá embaixo dá pra ver o pedalinho e uma das montanhas-russas.

A segunda é uma dessas coisas que de vez em quando acontecem por acaso e nos deixam maravilhados com o resultado. Foi tirada no final da noite, dos fogos de artifício que nos lembram que o dia está encerrado...

A última demonstra que os brasileiros estão mesmo por toda parte. Uma barraquinha com placa em português!!!


12 de agosto de 2008

Olimpíadas - judô




E o Brasil conquistou a sua primeira medalha nas Olimpíadas da China. É de uma mulher, e do judô!!!!!! Ketleyn Quadros levou o bronze na categoria até 57 Kgs. É a primeira judoca brasileira a ganhar uma medalha olímpica!!! E é também a primeira mulher a ganhar uma medalha em olimpíada em esporte individual.

Em março parte da equipe brasileira esteve em Ota fazendo uma demonstração para atletas da cidade e de Oizumi. A primeira foto tem o João Derly (que é atual campeão mundial, mas infelizmente perdeu nesta olimpíada), o Tiago Camilo (também campeão mundial e prata olímpico em 2000 com chances de medalha) e o técnico Luis Shinohara.

Na foto de baixo tem a Danielle Yuri (cujo pai é sensei aqui no Japão), o Derly e a técnica Rosicléia Campos (que parecia mais feliz que a própria Ketleyn hehehe). 

Parabéns! O judô brasileiro sempre ganhando medalhas, apesar dos cartolas cariocas que não dão o menor apoio aos atletas!!!!

Para quem não sabe, meu interesse pelo esporte é porque eu o pratiquei dos 10 aos 20 anos... Não posso ver um tatame que dá uma vontade de voltar... Não fosse a "veieira brava" hahahaha

9 de agosto de 2008

monte fuji



O príncipe herdeiro chegou ao topo do Monte Fuji agora, aos 48 anos!!!! Achei meio esquisito, pensei que fosse algo "obrigatório" desde criança... hahaha

A foto aí é pra provar que eu também cheguei lá, mas em 2005!!! Olha a minha cara de acabada!!! Monte Fuji, só de helicóptero!!!

toirê 2



Essas fotos foram tiradas em um banheiro de "kombini". A primeira mostra que eles se preocupam com a assepsia, não sei se o povo utiliza...

A segunda, que eu acho uma graça, "ensina" como é que se faz... A primeira vez que vi uma plaquinha dessas foi na casa da minha mãe, lembro que cai na gargalhada. hahaha 

toirê






Esse é um banheiro de uma parada para descanso no meio da estrada. Veja que não tem lugar para sentar. A gente tem que agachar... É um buraquinho no chão... Mas esse é moderno, em algumas casas, ainda é um buraco negro e mau-cheiroso que eles chamam de "poton" (onomatopéia de certas coisas caindo na água!!!) Metade da minha cidade não tem esgoto!!! E, pasmem, até em grandes cidades como Tóquio isso também acontece. 
Mas alguns banheiros, como o meu por exemplo, têm a bacia para sentar e um dispositivo que fica ligado 24 horas para evitar o mau cheiro, embora também não tenha esgoto. Parece normal...

Na segunda foto, meio torta por falta de espaço, dá pra ver o "handrail" para você se segurar... A terceira é o botãozinho da descarga e a última dá uma geral mostrando um espaço para deixar a bolsa, e o papel higiênico...

Ah, o título vem da palavra "toilet", que eles pronunciam desse jeitinho aí... :0)

1 de agosto de 2008

ruas e endereços...




A primeira foto é da rota principal que corta a cidade de Oizumi. A 354, que a gente diz "sangoion", os números em japonês. Repare que a seta para a esquerda (central Ota) não tem número ou nome. Pois é, a maioria é assim. "Descobrimos" os endereços por referências, normalmente os "kombinis" (diminutivo de lojas de conveniências em inglês), ou postos de gasolina e semáforos. Tem lógica só para japoneses. Eu, particularmente, acho um saco! Principalmente quando me perco... 

Aliás, descobri que japa é, na verdade, mineiro. Sempre que eu pergunto como faço para chegar a algum lugar eles começam com "pega essa avenida e vai 'zuto masugo'", quer dizer, vai embora toda a vida...

A segunda placa (a verde) é de uma saída de rodovia expressa. Tive que descer nessa cidade quando ia fazer uma matéria de terremoto. Parte da rodovia foi fechada, devido a desmoronamentos, e teríamos que sair e voltar pra estrada em outra cidade! Nunca havia passado por esse lugar antes, nem ouvido falar nessas cidades. 

As saídas normalmente têm duas direções e eu não tinha a menor idéia de onde virar. Resolvi gastar o meu japonês "josu" (muito bom  - hahaha) e perguntar pro velhinho do pedágio. O homem estava injuriado porque havia uma fila enorme, todo mundo tinha que sair da rodovia. Com a maior cara de japa, disse: "Ichinoseki ni ikimasu. Dochira, migi, hidari?" Quer dizer mais ou menos isso, estou indo a Ichinoseki. Pra que lado viro, direita, esquerda? O homem resmungou um monte de coisa e eu só entendi o "Furukawa", que era o nome da cidade em que estávamos! Na maior cara dura, chutei apontando com a mão: "migi"?, ou seja, "direita"?  O homem, muito bravo, falou "é, direita".   Ainda bem que era o lado certo. Fui na intuição, seguindo a maioria dos carros porque imaginei que aquela multidão pretendia voltar pra estrada... E cheguei a Ichinoseki.

Os endereços aqui são uma piada. Eu acho que os carteiros  contam com a ajuda das renas do papai noel pra achar as casas... Tem uns numerozinhos que indicam o bairro, a rua, a casa! Mas ninguém sabe muito bem como é. Só os carteiros... ou as ajudantes deles... hehehe  E as casas são numeradas conforme, pasmem, a construção! Isto é, por exemplo, a casa número um fica do lado esquerdo da rua, e também a número dois, mas em outra parte da cidade! Coisa de primeiro mundo!

Outro dia uma moça do takyubin (serviço privado de correio) me ligou porque não conseguia encontrar minha casa! Como não entendi onde ela estava e muito menos soube explicar como chegar pedi que ela esperasse e saí na rua! Vi o seu caminhão e acenei com o telefone no ouvido. Ela me viu e voltou sorridente, mais falante do que eu! Só assenti com a cabeça, dei umas risadas e soltei meu famoso "so desu ne". Isso quer dizer que eu concordava, qualquer dia eu explico isso também porque dá um outro artigo... 

 

30 de julho de 2008

sushi!


Peguei esse vídeo do blog antigo... Japa é complicado, mas a comida é muito boa! hahaha

29 de julho de 2008

doidices...


Os japoneses não sabem lidar com imprevistos, não são flexíveis e perdem a cabeça por qualquer motivo... Com o aumento da gasolina, todos os preços subiram, o dólar baixo fez cair as exportações, consequentemente a produção diminuiu e muita gente anda perdendo o emprego.

O brasileiro demitido fica chateado, triste, aborrecido, mas daqui a pouco já está tomando uma cerveja, aproveitando a "folga" e depois vai procurar outro emprego. Já o japonês, enlouquece. Muitos andam se matando! Alguns estão matando outros! 

Esta semana foi a vez dos esfaqueamentos em "massa". Hoje mesmo aconteceu um, o terceiro em sete dias. Uma mulher que brigou com o pai tentou cortar os pulsos em um shopping próximo à uma estação de trem. Alguém tentou impedir e ela, então, partiu pra cima dos transeuntes do sexo masculino. Conclusão, sete foram esfaqueados até que conseguissem prendê-la! Ninguém foi ferido gravemente e nem houve fatalidades, mas give me a fucking break!

Ô, povinho aloprado!



 

23 de julho de 2008

bichos


Olha só esse louva-deus celebridade. Chegou e sentou na minha câmera. Até me cumprimentou com a patinha (sério, pensei que ele sairia voando, mas nada). Parecia esperar que eu o entrevistasse! Aí não resisti e "bati um papo". Ele me ouviu, mas não respondeu. Ainda bem...

Insetos aqui no Japão têm super-poderes! É impressionante! Vivemos realmente numa ilha, mas cercados por matagais e criadouros de bichos de toda ordem. Esses dias achei uma espécie de pulga que, juro por Deus, além dela pular metros eu acredito que ela também voa! (pulga é inseto? Ah, tanto faz) E são japas mesmo, só andam em grupos. Vou prestar mais atenção, se eu vir alguma coisa brilhando, deve ser o flash...

Pernilongo de olho puxado canta mais que os três tenores juntos! Eles não têm bico, têm serrote. Os cretinos mordem por cima da roupa! Eles também não se alimentam, fazem transfusão de sangue! É coisa de louco! E as marcas que ficam eternizadas nos nossos braços e pernas? Dá um dó ver as crianças com aquelas pelotas gigantes e vermelhas e todas manchadas.

E ainda tem gente que não tem o que fazer que inventa de cavar buraco e encher de água para "observar" que tipo de inseto vai aparecer! Tenha santa paciência! No dia em que a dengue chegar aqui, tá todo mundo morto! E eles querem exportar a idéia (de gênio) para o Brasil! Só rindo mesmo!

Isso sem falar nas pererecas, lacraias, ratos, cobras... Mas são todos de primeiro mundo...



18 de julho de 2008

"obachian"

Gosto muito de crônicas. Acho que elas suspendem o tempo por um segundo e batem um instantâneo mágico... Dia desses escrevi uma, aqui vai...

*************************************************************

Há muito tempo que não como em um fast-food. Resolvo entrar e pedir um sanduíche e umas batatas fritas com chá gelado. Encontro uma mesa e, quando me aproximo, uma senhora, que está atrás de mim, me diz que já ia sentar lá. Não sou de dar barraco... Apesar de cheio, viro pro lado e há uma outra mesa. 

Sento devagar com minha pasta, meus pensamentos vagos e uma bandeja. Bem ao lado vejo uma senhora com o que parece ser sua netinha. Acho graça e me recordo da minha avó, minha "obachian" (em japonês). Sempre fez minhas vontades e, se fosse hoje, certamente me levaria para comer estas porcarias.

Vou longe nas minhas recordações, enquanto minhas batatas esfriam. Fui a neta preferida entre tantos. Sempre no seu colo, o que causava ciúmes nos tios ainda pequenos, ou comendo as guloseimas que ela fazia para todos, mas cuja vasilha eu devolvia vazia. Não se zangava. Fazia mais. Seu prazer era me contentar. E eu a servia com vontade.

Abro meu sanduíche de filé de peixe, dou uma mordida. Nem chega aos pés daquela saudosa comidinha. E os passeios inesquecíveis de táxi, com seu português engraçado que quase nos levava ao bairro errado... Minha avó era o máximo!

Mastigo aquele plástico. A criança parece mais interessada no que acontece lá fora. Com o nariz enfiado na janela vai espalhando suas digitais pelo vidro antes tão limpo. A avó termina o prato e se levanta, sem avisar a menininha. Penso que ela vai ao banheiro, mas fico imaginando se a menina não se assustaria ao olhar para trás e se ver sozinha.

Termino de comer, deixando as batatas, que frias, são intragáveis, e me preparo para levantar. Olho mais uma vez para o lado e a criança continua lá, entretida com o movimento dos carros. Mas faz muito tempo que a avó se foi. Teria acontecido algo? Preocupada, vou ao banheiro. Está vazio. Sento mais uma vez e tento não me alarmar. Depois de duas horas, nada da velhinha. E ela nunca mais voltou.
 

17 de julho de 2008

pais e filhos

Hoje um bebê grudou em mim! A menina ficou esticando os bracinhos para pular no meu colo! Eu adorei, é claro! hahaha Mas essa história me fez pensar... Tenho vizinhos novos, a mãe é peruana e tem duas crianças. O pai aparece de vez em quando para distribuir tapas. Só ouço os gritos e ais. Da mãe e das filhas. Dá uma agonia... Nunca ouço a mulher falando, é tudo na gritaria. Às vezes, logo cedo, já vem a xingação. A mulher não sabe conversar, é sempre no berro. Com mãe tão estressada, como pode alguém crescer sem traumas?

Vejo muitos bebês por aqui. Nascem, em média, dez brasileirinhos por dia em todo o Japão! Vejo os pais babando, as mães orgulhosíssimas, os avós e tios corujas... E penso nos adolescentes que quase não vêem os pais ou não os suportam. E nos pais que abandonam os filhos porque o casamento acabou. Pai não é para sempre? 

Fico imaginando quando essa relação de amor incontestável acaba. Por que o diálogo se torna tão difícil, quase impraticável. Como essa ligação intrínseca ganha distância tão sem alcance... 


12 de julho de 2008

8 de julho de 2008

criminalidade

Aqui a imprensa japonesa cai de pau cada vez que algum crime é cometido por estrangeiros. Ficam dias falando de um mesmo assunto, às vezes até semanas, dependendo da gravidade. E vira e mexe acontece alguma desgraça que, até nós, jornalistas  brasileiros, temos que comentar. 

Recentemente um brasileiro (funcionário de uma empreiteira que emprega muitos estrangeiros) e um paraguaio foram presos e, supostamente, levaram a polícia até um corpo jogado em um rio que seria de um outro brasileiro desaparecido desde março deste ano. Parece que foram mesmo eles que mataram o rapaz para roubar o dinheiro que ele teria guardado no banco. Um milhão de ienes, quase dez mil dólares. Puxa, matar alguém por causa disso? Onde é que esse mundo vai parar... 

A polícia ainda investiga o caso para ver se não há mais envolvidos. Durante os primeiros vinte dias da prisão os suspeitos ficam incomunicáveis, não podem nem falar com a família. Eles são interrogados várias vezes para ver se não caem em contradição. 

O caso é triste, não há como negar, mas o estardalhaço da imprensa nipônica é inaceitável. Um jornal chegou a pedir a expulsão de todos os estrangeiros! Se as "cabeças pensantes" chegam a esse nível de ignorância, dá medo imaginar como raciocina o "povão" em geral.

Sem contar que  cerca de 2% dos estrangeiros comentem crimes (incluindo acidentes). Os números, infelizmente, aumentaram conforme cresceu também a entrada de estrangeiros no país. A quantidade. Mas essa porcentagem, esses 2%, mantêm-se, não variam. Já a criminalidade entre os japoneses cresceu em porcentagem e número, embora nasçam menos pessoas e muitas estejam indo embora para viver em outros lugares. 

E os outros 98%? Será que é possível ignorar que a maioria esmagadora não é criminosa? Isso sem falar nos tipos de crimes. Os estrangeiros, de um modo geral, matam por "amor" ou por dinheiro. Motivos torpes, sem dúvida, injustificáveis, mas e os japoneses? O que tem de doido nesse arquipélago não é brincadeira. No ano passado foi uma "epidemia" de gente matando membros da família (mãe, irmã, tia), que eram então esquartejados e distribuídos por aí. Uma cabeça aqui, um braço ali... Os motivos? Ah, "não aguentava mais a comida da minha mãe", "minha irmã ouvia o som muito alto", e outras esquisitices do gênero. Teve um que matou a irmã e deixou o corpo na cama. Por vários dias a mãe não só não estranhou a falta da filha como ainda por cima achou que o mau cheiro provinha do aquário...

Recentemente um maluco atropelou e depois saiu esfaqueando as pessoas que passavam pela rua no conhecido bairro de Akihabara. Sete morreram e mais onze ficaram feridos! O retardado, de apenas 25 anos, ainda avisou pela internet que iria cometer essa atrocidade porque queria, na verdade, suicidar-se... Ai, se eu acreditasse em pena de morte...

Bom, tudo isso para dizer que eu lamento, sim, que parte da nossa população não seja a ideal, mas que o exagero e a generalização podem ser muito mais perniciosos.
 

    

4 de julho de 2008

Casal Imperial 2


Essa foi a única foto que consegui tirar. Estava ocupada filmando! 

Na parte da manhã não estava chovendo e eles andaram bem mais devagar. Alguns conseguiram tirar fotos super-nítidas porque eles quase pararam para acenar para uma escola brasileira. (tirei umas imagens ótimas!)

Mas à tarde, quando eles já saíam da cidade, passaram a 40 por hora e ficou difícil!

Só uma notinha. Na mensagem anterior disse que não achava grandes coisas essa história de imperadores e tal. Mas sabe que eu fiquei encantada com o casalzinho? Pareciam uns vovozinhos, bonitinhos, acenando o dia inteiro... Coitadinha da imperatriz, parece tão frágil, deve ter tomado dorflex pra poder dormir... E o imperador é tampinha, mais baixo que ela hahaha

Casal Imperial


Neste ano comemora-se o centenário da imigração japonesa no Brasil. É motivo de muita festa e alegria de um lado do planeta, mas do outro não é bem assim. O governo japonês se viu "obrigado" a enviar seus cidadãos a outras partes do mundo porque aqui a crise era grande e a miséria ainda maior. Parece uma história que a gente já ouviu em algum lugar... Portanto, não há muito interesse em ficar relembrando essa "história". 

De qualquer maneira, são cem anos e os descendentes fizeram o caminho de volta. Agora são os nikeis (descendentes de japoneses nascidos em outros países) brasileiros que vêm trabalhar no país do sol nascente. Não há como ignorar os mais de 300 mil brazucas espalhados pelo arquipélago. 

O casal imperial não foi ao Brasil participar das homenagens e celebrações porque já estão velhinhos. Mas foram representandos pelo príncipe herdeiro e uma comitiva. 

Como não puderam viajar, decidiram visitar a cidade com a maior concentração de brasileiros em território nipônico: Oizumi. Viajaram em shinkansen (trem-bala) próprio de Tóquio a Kumagaya e depois vieram de carro. 

A cidade ficou lotada de policiais por várias semanas. Eles andavam pelas ruas, mediam, cronometravam, tiravam fotos. Planejaram a visita passo a passo, detalhe por detalhe. Ficou decidido que eles iriam à prefeitura de Oizumi, depois conversar com 20 brasileiros na fábrica da Sanyo, à prefeitura de Ota (aqui do lado), onde eles também almoçaram, e uma passagem por uma escola japonesa para conversar com pequenos nikeis e assistir à uma apresentação de capoeira.

A imprensa brasileira é meio marginalizada aqui, não fazemos parte do "kurabo"  (clube) japa e portanto eles não estavam querendo nos credenciar para cobrir as visitas. Mas acabaram cedendo e nos deixando filmar em dois lugares (a Sanyo e a prefeitura de Ota). E só duas pessoas poderiam ir. Uma equipe de Tóquio viria me ajudar, um cinegrafista e uma tradutora. Pela minha deficiência na língua japonesa, os dois foram credenciados e eu ficaria com a cobertura de rua.

Logo de manhã finquei pé na prefeitura. Havia muitos velhinhos porque era uma segunda-feira! Pouquíssimos brasileiros foram até lá. Acho que não temos essa fixação com a realeza. Eu mesma não estava achando grandes coisas hahahaha  Coloquei a minha braçadeira de repórter e fiquei zanzando por lá sem que ninguém me perguntasse absolutamente nada! Achei meio furada essa segurança. Eu estava com uma mochila enorme nas costas que poderia conter uma bazuca e ninguém me pediu qualquer documento. 

A rua de frente para a prefeitura estava vazia, as pessoas ficaram nas laterais aguardando enquanto uns guardinhas diziam como teria que ser o comportamento. Por exemplo, eles entregaram bandeirinhas do Japão para todos, mas insistiam que elas deveriam ser balançadas na altura da barriga e não acima da cabeça.  É claro que na hora em que o carro oficial apareceu ninguém se lembrou de regra nenhuma e só se via bandeirinha chacoalhando pelos ares... 

O que achei mais interessante foi que não havia uma cordinha sequer separando os espectadores. Eles foram avisados que não poderiam passar de lá e era o que bastava. 

Quando os batedores apareceram o povo delirou. Fiquei sozinha na rua enquanto o carro com o casal passava acenando. Poderia ter jogado uma bomba ou até esfaqueado o imperador! Fiquei meio chocada com isso. Talvez tivesse algum atirador de elite mirando na minha cabeça, mas isso a gente nunca vai saber... O problema aqui é que tem muito doido e algum deles poderia muito bem querer assassiná-los... 

Assim que o casal desceu do carro, eles se viraram e passaram a acenar para a multidão, que enlouqueceu! Os velhinhos começaram a sair das laterais e me empurrar. Pensei, "vai dar caca". Aí, um guardinha levantou os braços e disse: "dame", que quer dizer "não pode". Se fosse no Brasil ele não só teria sido ignorado, como pisoteado. Aqui, a multidão inteira parou! Essa é a primeira foto. Veja como alguns já estão mais adiantados (o guardinha está de costas para a entrada da prefeitura), mas todo mundo pára! É de tirar o chapéu! Aqui se diz que não pode, não pode mesmo... Impressionante...

A foto de baixo é da multidão que se esprimia na chuva esperando o cortejo passar. Levei um banho!

 

1 de julho de 2008

Utrecht

Meus sobrinhos Paulo e Amanda nasceram em Utrecht, que fica pertinho de Breukelen, onde eles vivem. 

Essa torre aí chama Dom Toren. Tem 70 metros e 465 degraus! Subi lá em 2007 com minha amiga Laurence e neste ano voltei com as crianças! Vida de tia é dura... hahaha

Bom, ainda é muito melhor do que subir o Monte Fuji... hahahaha Um dia conto a minha história...

Na foto, também está o Lucas, meu sobrinho mais velho e afilhado. Tá todo feliz porque emprestei minha máquina...

Kubus


Rotterdam tem uma arquitetura única. Como foi uma das cidades mais destruídas durante a segunda guerra, e dado o espírito alegre do holandês, eles construíram os prédios mais interessantes. 

Esse conjunto de casas cúbicas é bonitinho e elas são surpreendentemente espaçosas! Uma fica à disposição dos turistas. Por módicos um euro e cinquenta a gente pode entrar, sentar, apreciar a vista e verificar se vale a pena pagar 1,800 euros de aluguel por mês... 

Bélgica



Essa aqui é a famosa Bruxelles Grand-Place, patrimônio histórico mundial tombado pela Unesco. 

Almocei por aqui, porque me disseram que a comida belga é muito boa. Eu diria... boazinha hahahaha mas não é ruim. Agora os chocolates! São do outro mundo! Comi umas trufas que derretem na boca... hummmm

Mas o mais interessante que me aconteceu neste lugar foi que tentaram roubar a minha câmera digital! Em plena luz do dia, um larápio puxou a câmera pela alça, do bolso do meu casaco. Só vi a máquina passando na minha frente. Foi muito rápido, mas lembro que pensei: olha, uma igualzinha a minha! Por puro reflexo, dei um berro: Hey! O panaca sorriu e largou a câmera no chão. Todos olharam, ele continuou andando na maior calma e ninguém fez absolutamente nada!  

Fiquei pasma, mas depois pensei que se fosse no Brasil ele teria me dado uma surra e pego o resto das minhas coisas... mão-leve civilizado, era só o que me faltava... hehehe

30 de junho de 2008

"des-ligada"

Fui cobrir um encontro de tatuagem hoje e encontrei umas meninas muito moderninhas hehehehe

Ela começaram me dizendo que são fãs de um tal de "psy trance". Pensei: "sai pra onde?" hahaha Mas mantive a cara séria de jornalista sabe-tudo e continuei ouvindo. Daí elas começaram a falar um dialeto que eu não tenho idéia de que planeta vem. Falaram de um tal de "Ohm", de harmonia, India, sei lá. Só entendi a frase final: "tá ligada?"

Percebi que eu tô "des-ligada"... hehehehe

Aliás, hoje fui obrigada a ouvir tanto rap e hip-hop que estou inspirada. Vou escrever o "meu" rap. Já tenho o refrão (minha singela homenagem a esse tipo de "música"):

Que saco! Que saco!
Isso é muito chato!

Outra vez, todo mundo junto agora:

Que saco! Que saco!
Isso é muito chato!

Aguardem a letra inteira. A música é fácil, é igualzinha a todas as outras... hihihi 

28 de junho de 2008

Arte no Louvre



A foto de cima foi tirada de dentro do Louvre, nas "costas" da entrada principal. Parece pequeno, né? Já estive lá algumas vezes, sempre passo mais de seis horas, mas ainda não consegui ver tudo! E há obras que merecem ser vistas de novo e de novo e de novo...

Fiquei com inveja dos muitos estudantes que têm aulas de História da Arte lá! Que mané slide, vídeo, foto, livro... As obras ficam ali, na sua cara!

São muitos os artistas que passeiam por lá com suas telas e tintas, impressionando pelos corredores, tentando captar a genialidade exposta. Achei que deveria contribuir também e dar uma "mãozinha"... hahahaha  Quem disse que japa não é criativo? ;)

Paris



A primeira foto é da Praça da Concórdia com a torre Eiffel de fundo. A partir de lá fui ao Louvre, passando pelo Jardin des Tuilleries, onde aproveitei para descansar um pouquinho...

Apesar do frio, é impressionante como o sol é brilhante no hemisfério norte! O céu fica azulzinho e a gente lá, encapotado, com luvas, cachecol, casacos...

É um caminho gostoso e tranquilo...

Lumiere

Os franceses continuam intragáveis... menos os meus amigos Laurence e Olivier, é claro! :-)

Mas não dá pra negar que a vista noturna da cidade do alto da torre Eiffel é o máximo! Os barquinhos deslizando pelo Sena, a Sacre Coeur lá loooonge, a Notre Dame iluminada, o Trocadero... uh-la-la! 

Jantei mais uma vez no primeiro andar. Comidinha tres chic, cara demais e ruim que só! hahahaha   Mas não é passeio que se faça todo dia, né?

27 de junho de 2008

Amiens


Passei dois dias nessa cidadezinha no norte da França. Motivo: Visitar minha amiga Laurence. Por um problema na minha máquina, que implicou com o meu laptop, perdi quase todas as fotos desta parte da viagem... tenho vídeos, quem sabe eu coloque algum aqui algum dia... hehehe

A cidade é famosa pelos "macarons", uns docinhos de gosto duvidoso (hehehe) feitos de amêndoas...

Stonehenge


Tava um frio insuportável, olha o meu cachecol voando! Mas não é que a gente paga (literalmente) pra ver esse montinho de pedras que ninguém sabe por quê, para quê, como, quando, onde?

É uma imensidão vazia ao seu redor. Ou serve para pouso de disco voador (como insistem alguns) ou só pra curtir um baseado numa boa, mora hahaha

A coisa mais estranha é a quantidade enorme de umas minhocas gigantes que ficam espalhadas pela grama. Muitas morrem pisoteadas, outras ficam se arrastando numa agonia lenta de dar dó... O que será que elas procuram?

Rosie


Olha só a nossa pose bem japa! Nada mais justo, já que nos conhecemos em Gunma! Ela é de Wimbledon e deu aulas de inglês por aqui. Agora está de volta a Londres e aproveitamos para colocar as fofocas em dia no mercado de Camden Town.

Foto tirada pelo meu amigo Alex, que me hospedou por lá, no "tube" londrino. "Mind your gap"

London, London



Também tirei esta foto à beira do Tâmisa. Quase em frente ao Globe Theater. Bonito, né?

Aquelas pilastras vermelhas no fundo à direita são de uma antiga ponte.

Por falar em pontes, qualquer dia desses preciso achar umas fotos de uma (London Bridge) que foi vendida e transferida, pedra por pedra, de navio e trem, para uma cidadezinha no meio do Arizona: Lake Havasu.

Há alguns anos, quando meu amigo inglês Mark foi me visitar em LA fomos conferir se havia sido montada direitinho hahaha E não é que ela tava lá, bonitinha, no meio de um lago? O prefeito da cidade decidiu comprá-la (há uns 30 anos) para atrair turistas. E a brincadeira deu certo... Coisa de americano... pra inglês ver... :0)